Ao escolher modelos de sistemas de controle de acesso para condomínios é preciso levar em consideração diversos fatores, incluindo o conjunto de equipamentos necessários para que o sistema funcione.
Esses sistemas permitem que o acesso seja restrito a pessoas autorizadas e que todos aqueles que entram na área do condomínio sejam registrados. O objetivo é oferecer mais segurança aos moradores e ao patrimônio do edifício.
Existem diversos modelos e opções disponíveis de controle de acesso para condomínios. Escolher o melhor e mais adequado dependerá das necessidades específicas de cada implantação. Veja abaixo o que é preciso considerar neste momento!
Por que pensar o controle de acesso para condomínios é importante?
A segurança de condomínios é uma preocupação comum em vários lugares do país. Em 2018, do total de domicílios brasileiros 9,8 milhões eram apartamentos, um crescimento de 7,1% em relação ao ano anterior. Os motivos para isso são inúmeros, mas a busca pela segurança está entre os principais deles.
Contudo, apenas mudar para um apartamento não garante a tranquilidade que as pessoas tanto buscam — é preciso que a administração do edifício invista nas medidas de segurança corretas.
O número de furtos e roubos a condomínios é uma preocupação constante. Somente no estado de São Paulo, foi registrado um aumento de 56% nas ocorrências em prédios residenciais de 2017 para 2018.
Além disso, os criminosos estão modernizando cada dia mais suas táticas. Em janeiro de 2020, um grupo de assaltantes usou um controle clonado para invadir um prédio na região de Moema, na capital paulista, e roubar os apartamentos.
Um aspecto positivo é que a tecnologia evoluiu e hoje é possível contar com modelos de controle de acesso para condomínios que garantem mais segurança e tornam a vida dos criminosos muito mais difícil.
No entanto, a escolha do melhor modelo deve levar em conta as particularidades de cada condomínio. Por isso, o primeiro passo é realizar um diagnóstico do local.
Para facilitar, elaboramos uma lista de perguntas que essa etapa deve responder:
- Qual o número de torres e apartamentos o condomínio possui?
- Qual o número de portões de garagem e de pedestres?
- Como, em geral, é feito o acesso e liberação dos entregadores de delivery e encomendas?
- Como é feito o acesso e liberação de visitas dos moradores?
- Qual é a movimentação média diária de pessoas no condomínio?
Todas essas questões irão contribuir com a identificação do modelo mais indicado.
Como o acesso é feito nos condomínios?
Ao projetar a segurança do controle de acesso para condomínios, é preciso considerar os tipos de acesso que são realizados.
Todo condomínio possui acessos para pedestres e acesso de veículos. O controle deve cobrir todos esses pontos, mas nem sempre a mesma tecnologia será indicada para cada um deles. É preciso pensar em como o sistema faz a leitura do código de acesso para liberar a entrada ou saída.
Veja abaixo algumas das principais opções de controle de acesso:
- Biometria: leitura da digital do usuário;
- Tags RFID: leitura de uma tag (adesivo) a partir da proximidade com o leitor. São as mais indicadas para carros, uma vez que não é preciso que o motorista se estique para fora;
- Cartões: Geralmente com a tecnologia RFID e Mifare que possibilitam a identificação de acesso sem toque, bastando apenas aproximar o cartão no leitor.
- Bloqueio por senha: Código PIN criado pelo usuário que pode bloquear o sistema de forma segura.
Quais os tipos de controle de acesso para condomínios?
Por anos, a clássica fechadura com chave foi considerada a melhor maneira de proteger a propriedade. Contudo, com o avanço da tecnologia, diversas novas formas de controle de acesso surgiram.
Por exemplo, muitas pessoas vêm se rendendo às inovações trazidas pela automação residencial, que permite controle de equipamentos com apenas alguns cliques no smartphone. Saiba mais baixando o nosso Guia de Equipamentos para Automação Residencial.
Atualmente, os sistemas de controle de acesso para condomínios permitem o registro e gerenciamento de todo o fluxo de pessoas e veículos dentro da área. Toda a movimentação fica salva, para que seja possível identificar quem entrou ou saiu, quem liberou a entrada e qual o horário do evento.
Mas qual o modelo mais indicado para cada caso? O diagnóstico do prédio dará uma ideia do que é preciso para garantir a correta gestão do controle do acesso. Porém, para fazer a melhor escolha, é preciso conhecer as especificações e indicações de cada modelo. Saiba mais abaixo:
1. Fechaduras digitais e eletromagnéticas
As chaves ficaram para trás. Além da possibilidade de serem clonadas, perder uma chave podia significar noites sem dormir até que a fechadura fosse trocada. Hoje, as fechaduras digitais e eletromagnéticas resolveram esse problema.
A diferença entre os dois modelos está na fechadura em si. Enquanto as digitais possuem um mecanismo similar ao das fechaduras tradicionais – e por isso são mais indicadas para locais com um fluxo menor de pessoas – as magnéticas utilizam um eletroimã para manter a porta fechada, sendo melhor aproveitadas em ambientes de alto fluxo.
Esses dois tipos de controle de acesso para condomínios eliminam o uso da chave física, oferecendo aos moradores a possibilidade de acessar os ambientes com o uso de senha, biometria e cartões de proximidade.
- Aplicação do equipamento: portas dos apartamentos ou de entrada das áreas comuns do prédio. As eletromagnéticas são mais indicadas para portões externos.
- Benefícios: eliminam o uso de chaves e podem ser utilizadas tanto em locais de pouco, como de alto fluxo de acesso;
- Modelo de controle de acesso: senha biometria e cartões de proximidade.
2. Stand alone
O stand alone é similar às fechaduras digitais – sua diferença está no nome, stand alone que significa em uma tradução livre como: sistema autossuficiente, ou seja, a inteligência está no próprio equipamento e não em uma central.
É por isso que, para sistemas stand alone, todos os componentes eletrônicos são instalados em um teclado ou leitor – não há componentes ou periféricos adicionais, incluindo fiação extra, roteadores, sensores e alarmes.
O controle de acesso para condomínios por eles geralmente é encontrado em portas com segurança de baixo nível ou em edifícios menores sem saídas adicionais.
Controladores stand alone podem ser construídos com um sistema de senha ou leitura biométrica. Geralmente, há aparelhos instalados na entrada e no interior do edifício. Esta solução é a mais indicada e segura.
- Aplicação do equipamento: portas dos apartamentos. Não é indicado para as portas externas devido ao risco de danos por agentes climáticos, como chuva ou Sol em excesso.
- Modelo de controle de acesso: senha , biometria e cartões de proximidade.
- Benefícios: não exige equipamento adicional e pode ser conectado a outros modelos, como fechaduras digitais ou eletromagnéticas.
3. Leitor “escravo”
O leitor “escravo”, diferentemente do stand alone, precisa estar conectado a uma central que forneça a base de dados necessária para liberação do acesso.
Eles não contêm seus próprios bancos de dados e, portanto, devem estar conectados a um leitor mestre para serem eficazes. Cada par pode conter apenas uma unidade, garantindo que os sinais não sejam cruzados entre vários mestres ou “escravos”.
As unidades podem se comunicar através de conexões com fio, estabelecendo um enlace físico entre os equipamentos – ou sem fio, o que facilita a instalação.
- Aplicação do equipamento: portas dos apartamentos e áreas externas, deve ser utilizado em conjunto com um equipamento stand alone;
- Modelo de controle de acesso: senha, biometria e cartões de proximidade.
- Benefícios: pode ser conectado a outros modelos de controle de acesso para condomínios;
4. Controle de acesso veicular
Como falamos, a entrada e saída de veículos também deve ser controlada. Contudo, o modelo de sistema para as portas de garagem deve ser um pouco diferente, uma vez que não queremos fazer o motorista descer do carro para digitar uma senha ou colocar a digital.
Por isso, os conversores de veículos são os mais indicados, já que o acionamento é feito à distância, utilizando a tecnologia de Rádiofrequência (RF).
Os conversores de veículos possuem a singularidade de converter um sinal de RF para um identificador equivalente aos cartões de RFID. Isso permite que o produto seja compatível com equipamentos que utilizam o protocolo wiegand – utilizado na maioria dos controles de acessos conhecidos no mercado.
Além dos conversores, há a possibilidade da utilização de etiquetas (tags) de RFID.
A tecnologia RFID utiliza ondas eletromagnéticas para capturar e ler dados transmitidos; as informações são armazenadas eletronicamente em uma etiqueta anexada a um objeto e o chip dessa etiqueta é ativado para compartilhar suas informações quando está perto de um leitor.
Essas etiquetas podem ser detectadas a vários metros de distância pelo receptor, tornando-as úteis no controle de acesso para condomínios com muitas vagas de garagem.
- Aplicação do equipamento: portões de garagem e acessos de veículos;
- Modelo de controle de acesso: tags RFID;
- Benefícios: leitura à distância, sem que o motorista tenha que descer do carro.
5. BÔNUS: Portaria remota
A portaria remota é um sistema onde uma empresa é contratada pelo condomínio para realizar o controle de acesso da portaria principal. O nome “remoto” vem do fato dos porteiros (ou a equipe responsável pelo controle) estarem localizados em uma central, fora do local do edifício.
Isso reduziria os riscos de assalto ou coação física, uma vez que a segurança de todo o prédio não seria colocada nas mãos de apenas uma pessoa guardando a guarita.
A central se comunica com os sistemas instalados no local por meio de câmeras e Internet wireless, fazendo a liberação do acesso. O serviço funciona 24×7 e conta com uma equipe especializada em identificar potenciais ameaças.
Comece a fazer o seu orçamento de equipamentos
O mapeamento técnico dos riscos permite desenvolver um sistema de controle de acesso para condomínios que faça a combinação ideal entre pessoas, recursos e procedimentos necessários para garantir a segurança do local.
Escolher o melhor modelo depende dessa análise, adequando a solução às condições específicas do condomínio. Seja qual for sua escolha, a CS tem uma opção para você!
Faça um orçamento conosco e veja como podemos te ajudar a minimizar os riscos e promover mais segurança com equipamentos e acessórios de controle de acesso.